Artigo I Os 30 anos de A Pequena Sereia
- Lucas Hoffmann
- 17 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de nov. de 2019

No ano de 1989, após um hiato de 30 anos desde a criação de sua última princesa, os estúdios Disney estavam passando por uma fase de transição. Era preciso trazer algo novo, criar uma nova princesa mas que fosse totalmente diferente de suas antecessoras Branca de Neve, Cinderela e A Bela Adormecida que tivesse mais personalidade fugindo dos padrões da figura da mulher submissa. Diferente da obra original escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen, a adaptação escrita, dirigida e produzida por Ron Clements e John Musker trouxe uma nova personalidade para a sua sereia, destacando o seu lado mais aventureiro e mudando o destino trágico do original criando uma história mais leve.

Na história de Andersen, diferente dos humanos que tem alma eterna, mesmo após a morte, é dito que sereias não tem alma e quando uma sereia morre vira espuma e desaparece. E mesmo após muitos sacrifícios pelo seu amado príncipe, a Princesa Sereia é trocada por outra mulher. A única opção dada pela Bruxa do Mar a sereia era de que ela teria que matar o príncipe evitando que ela se transformasse em bolha de espuma e voltasse para a sua antiga vida no mar Mas por amá-lo demais, ela não consegue matá-lo e no fim seu corpo lentamente começa a virar espuma.
Muito triste, não é mesmo? Ainda bem que a nossa querida Ariel teve um destino totalmente diferente.

Foi então que, no dia 17 de novembro de 1989, surgia o mundo de Ariel: A Pequena Sereia, a 28º animação da Disney. A Pequena Sereia nunca foi apenas um conto de fadas que gira em torno da mocinha apaixonada por seu príncipe encantado ou da filha rebelde que vai contra as ordens de seu pai. Ariel é uma personagem que cativa de imediato. Divertida, curiosa e de personalidade forte, ela impulsiona seus sonhos através de sua coragem em querer ser feliz. Ela quer viver um grande amor, mas também quer ser independente, se permitir conhecer um novo mundo. Um dos maiores clássicos da Disney (o meu favorito) que conquistou o coração de muitas pessoas completa 30 anos. Sua história atinge todos os públicos e mostra que mesmo quando tudo parece estar indo na direção contrária, não é errado você desejar o sentimento de liberdade e que sonhos, sejam quais forem, podem ser realizados. Basta você querer.

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