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Artigo I Os clássicos do terror que marcaram época

  • Foto do escritor: Lucas Hoffmann
    Lucas Hoffmann
  • 29 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2019



Os anos 90 e o início dos anos 2000 foram épocas de grande transição na industria cinematográfica elaborando filmes de terror que não se limitavam apenas a um massacre desenfreado de pessoas com roteiros sem sentindo e sempre previsíveis. Era preciso mudar e criar roteiros mais consistentes junto a ele todo clima de tensão e mistério necessários.


Destaco aqui sete produções que marcaram aqueles períodos.


Começando por Pânico (1996) que apresentou uma narrativa rápida em torno do que um serial killer é capaz de fazer com o psicológico de sua vítima. O filme ganhou grande fama nos anos 90 e perpétua até hoje como um dos queridinhos do gênero. Já Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997) é aquela típica história que divide opiniões entre o certo e o errado diante de uma situação envolvendo um grupo de adolescentes e que carrega todos os elementos de um psicopata assustador. Refilmagem de A Casa dos Maus Espíritos, de 1978, A Casa da Colina (1999) usa de elementos sobrenaturais, mas mantém a sua própria essência. Junto com os personagens, o espectador descobre que o que era pra ser uma noite de festa e diversão, se torna a noite da busca pela sobrevivência. Aquele que se tornou um dos filmes mais lucrativos da história do cinema pela ousada técnica de filmagem "found footage" (câmera na mão), A Bruxa de Blair (1999) é um filme que ainda impressiona mesmo após 20 anos de seu lançamento pelo realismo apresentado no documentário que beira a suspense e terror psicológico. O quebra-cabeças Premonição (2000) trouxe teorias diante de um jovem que prevê a queda de um avião em uma história onde nenhum personagem, independente da condição de vida, está livre da morte. O angustiante Olhos Famintos (2001), apesar do nome sugestivo, é aquele filme de terror que remete a um enredo simples e ao mesmo tempo perturbador. Dois irmãos que fogem de uma criatura que só mata aqueles que possuem algo interior que a interesse. Ainda que te causa muito medo, você fica com vontade de assistir mais quando termina. Esse filme é uma obra prima do terror. Por fim, 13 Fantasmas (2001) gira em torno da história de um pai, que após herdar a mansão de seu falecido tio, decide se mudar com sua família sem saber que o local é assombrado por fantasmas. O filme usa de temas sobrenaturais bem clichês, com sustos bem previsíveis, mas isso não o torna um filme ruim.


Esses clássicos trouxeram efeitos visuais e especiais inovadores para a época de seus lançamentos servindo apenas como pano de fundo das histórias para causar mais tensão e, de uma forma equilibrada, não se sobressair dos roteiros que executados causavam sentimento de intimidação misturado com nervosismo e ansiedade de quem os assistia até os seus minutos finais. São pequenos ajustes que sinto falta nos filmes atuais de terror com poucas exceções como o primeiro, e bem concebido, Invocação do Mal (2013), por exemplo. O efeito visual e especial dessas novas produções, muitas vezes, é maior que a história. E isso é ruim. A essência do terror está se perdendo com a frequência de remakes que, por fim, acabam degastando com o que já é um clássico consagrado. Indiscutivelmente, é um gênero que merece mais atenção e respeito.


Pânico (1996) de Wes Craven


Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (1997) de Jim Gillespie


A Casa da Colina (1999) de William Malone


A Bruxa de Blair (1999) de Eduardo Sánchez e Daniel Myrick


Premonição (2000) de James Wong


Olhos Famintos (2001) de Victor Salva


13 Fantasmas (2001) de Steve Beck



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