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Série I American Horror Story: Roanoke

  • Foto do escritor: Lucas Hoffmann
    Lucas Hoffmann
  • 16 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de out. de 2019



Criada e produzida em 2011 pelos mesmos criadores de Glee, Ryan Murphy e Brad Falchuk, American Horror Story se tornou uma das maiores séries de terror da última década no formato de série antológica onde a cada temporada é apresentado ao público uma história independente. Entretanto, a série precisava se reinventar e trazer novas mudanças na construção de sua trama. Personagens carismáticos dentro de uma história complexa já não eram mais garantia de sucesso. Era preciso um enredo inovador. Com exceção das bem sucedidas Murder House (1ª temporada) e Asylum (2ª temporada), as últimas temporadas (Coven, Freak Show e Hotel) traziam histórias que beiravam a instabilidade. Era visível que algo ali estava faltando. Mas tal problema era questão de tempo para ser solucionado.


"Episódios extremamente tensos com reviravoltas constantes"

O sexto ano já começa trazendo uma quebra de paradigmas. Nada era divulgado sobre os personagens ou como seria o enredo da próxima temporada. Ryan Murphy fez sigilo absoluto. É então que somos apresentados aquela que seria o divisor de águas de sua antologia: American Horror Story: Roanoke. Diferente das outras temporadas, a abertura se faz ausente em American Horror Story: Roanoke. E isso contribui para trazer mais realismo para o documentário intitulado "My Roanoke Nightmare".


O que vemos a seguir são relatos de estranhos acontecimentos vividos pelo casal Shelby e Matt que após comprarem um velho casarão em Roanoke, na Carolina do Norte, passaram a ser assombrados por espíritos sedentos por vingança liderados pela Açougueira (Kathy Bates). Uma mulher, que com a ajuda de uma entidade (Lady Gaga) que vivia na floresta, matou a si mesma e a todos os colonos para "proteger" por toda a eternidade seu solo considerado sagrado. A irmã de Matt, Lee, também é alvo dos espíritos. Aqui temos uma história que traz ficção dentro de ficção. Os acontecimentos apresentados no documentário são interpretados pelas atrizes Audrey Tindall/Shelby (Sarah Paulson) e Monet Tumusiime/Lee (Angela Bassett) e pelo ator Dominic Banks/Matt (Cuba Gooding Jr) dentro de um programa de TV. Já os depoimentos eram dados pelos verdadeiros Matt (André Holland), Shelby (Lily Rabe) e Lee (Adina Porter).


Devido ao sucesso do documentário, os produtores convencem o elenco e as pessoas reais a voltarem a Roanoke para participar da segunda temporada da produção com o titulo de "Return to Roanoke: Three Days in Hell". O que era real ou não dessa vez? E quem sobreviveria? Confesso que fiquei um pouco receoso com tantas mudanças acontecendo tão rapidamente, mas a narrativa não fez perder o ritmo que já havia sido construído na introdução. American Horror Story tem como marca registrada elevar o nível de sentimento dos seus personagens ao extremo e isso ficou, maravilhosamente, em destaque entre o trio que viveu os horrores da casa e o trio que os reencarnou para o documentário.


A melhor coisa que Ryan Murphy poderia fazer por American Horror Story ele fez. Tirou-a de sua zona de conforto. Trouxe episódios extremamente tensos com reviravoltas constantes, incluindo o final inesperado e com todos os personagens inseridos de acordo com a proposta que a temporada apresentou: uma história trágica e memorável.
















Série: American Horror Story

Titulo original: American Horror Story: Roanoke

Estrelado por: Sarah Paulson, Angela Bassett, Cuba Gooding Jr, Lily Rabe, Adina Porter e André Holland

Produzido por: Ryan Murphy e Brad Falchuk

Ano: 2016


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